No Brasil, a variação do preço da farinha de trigo tem sido um tema de grande relevância nos últimos anos, mas que, desde o ano passado, ganhou uma notoriedade diferente, em razão do conflito vivenciado entre a Rússia e a Ucrânia.

O ano de 2022 foi marcado por um leve aumento no preço da farinha de trigo no Brasil, por volta de 30%, principalmente devido às exportações realizadas pela Rússia (principal fornecedora) e a Ucrânia (a 5º mundial).

No entanto, desde o final do ano passado e continuando ao longo deste, o preço da farinha de trigo voltou a cair no território brasileiro, devido as novas oscilações e balanços nas exportações realizadas pelos dois países.

Hoje, vamos analisar os principais fatores que influenciaram na variação do preço da farinha de trigo nos últimos dois anos e como toda essa oscilação afeta diretamente o Brasil e a vida dos produtores e transportadores rurais brasileiros.


O retorno da invasão russa à Ucrânia

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que voltou a se intensificar no ano de 2022, é resultado de uma série de tensões que vêm se desenvolvendo desde 2014, quando a Rússia invadiu a Crimeia, região da Ucrânia.

Desde então, a Ucrânia tem lutado para recuperar o território, tendo se tornado alvo de constantes agressões por parte da Rússia. Todavia, o que parecia ter se acalmado, na verdade só deu uma pausa para continuar com novos embates e agressões.

Nos últimos meses, o conflito voltou a se intensificar com a Rússia reafirmando seu controle sobre a Crimeia e aumentando seu apoio aos separatistas pró-russos na Ucrânia.

O conflito já trouxe consequências significativas para o mundo, como variações no preço da farinha de trigo, que foi afetada pela restrição das exportações de trigo da Rússia, a maior exportadora mundial do produto, impactando diretamente vários países.

A tensão entre a Rússia e a Ucrânia tem gerado preocupação internacional, pois pode desencadear uma escalada de violência e uma crise humanitária na região, além de afetar o mercado agrícola mundial e provocar a fome e a miséria em vários lugares.

A escalada no preço do trigo

Como consequência do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, os preços do trigo subiram significativamente nos últimos anos, com oscilações frequentes que disparam e elevam os preços do alimento da noite pro dia.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o preço do trigo aumentou cerca de 20% desde o início da guerra entre os dois países.

Está escalada nos preços é devido ao fato de que a Rússia e a Ucrânia são responsáveis por cerca de 25% das exportações mundiais de trigo, afinal, se encontram entre os principais exportadores do produto, a nível mundial.

Com as tensões entre os dois países, tanto a Rússia como a Ucrânia tem sido incapaz de atender às demandas dos mercados internacionais, o que tem resultado em um aumento dos preços. Famosa teoria da "oferta e demanda".

O aumento do preço do trigo é também causado pelas instabilidades do conflito. Com a instabilidade política e econômica, muitos investidores temem investir nos mercado, o que resulta em menos oferta de trigo e, consequentemente, preços mais altos.

O efeito na economia brasileira

Por outro lado, as variações no preço do trigo relacionados ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, tem um impacto menor na economia brasileira, que, como visto no início deste artigo, mostra uma queda desde o final de 2022.

Ainda que a nível mundial a situação se encontra mais instável e com aumentos considerados, o Brasil tem sido capaz de minimizar o impacto deste aumento, graças à política de gerenciamento e controle adotada pelo governo.

Afinal, o governo brasileiro está investindo em tecnologia para aumentar a produtividade interna dos produtores brasileiros de trigo, o que, sem dúvidas, minimiza os impactos dos preços a nível nacional.

Além do estímulo a produção interna, os preços se encontram menores que o ano anterior e mesmo com novas oscilações, continuam impactando bem menos o Brasil. Também há trigo suficiente sendo produzido mundialmente, minimizando os riscos.

A Argentina também está crescendo com sua produção de trigo, de onde saem uma média de 85% das importações brasileiras. Tudo isso faz com que o mercado nacional possa se tranquilizar e os produtores, bem como transportadores, ficaram aliviados.

Diminua os gastos com o transporte de trigo no Brasil!

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia é sem dúvidas um divisor de águas mundial, por despertar inseguranças e instabilidades ao redor do mundo, tanto a nível político, social e econômico, mas também em temas mais específicos, como a produção de alimentos.

Mas o Brasil pode ficar um pouco mais tranquilo em relação a isso, afinal, a produção de trigo está aumentando internamente e a dependência da exportação desses países vem sendo flexibilizada, dando mais segurança para o setor rural interno.

Ainda que o principal foco seja o preço do trigo em si, observar os demais gastos no manuseio desse produto é essencial para um bom controle e serviço efetivo. Dentre os principais, os custos com transporte e entrega chamam bastante atenção.

Imagine a oportunidade de ver a queda não apenas do preço do trigo, mas também da transportação do produto? Parece um sonho, mas é sim possível, principalmente com uma plataforma que amplia o transporte rural e proporciona solução e entrega rápida.

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